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Renato reconhece problemas do Fluminense, mas reforça: ‘Tem a confiança do técnico”

Tricolor teve dificuldade de vencer com um a mais e foi vaiado no primeiro tempo

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Sharon Nigri Prais
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 15/05/2025
01:21

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Após a dura vitória do Fluminense sobre o Unión Española pela Sul-Americana, Renato Gaúcho analisou o desempenho de seus comandados no Maracanã. A vitória por 2 a 0, com gols de Keno e Samuel Xavier, foi construída no segundo tempo, com o placar sendo aberto logo aos dois minutos.

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A superioridade técnica e numérica do Fluminense não foi o suficiente para que o time aliviasse a pressão de abrir o placar ainda no primeiro tempo. Com um a mais em campo, o relógio correndo, a equipe precisando da vitória para seguir na disputa pela classificação direta às oitavas de final, a impaciência tomou conta dos jogadores, gerando tomadas de decisão equivocadas, como avaliou o treinador tricolor.

- O jogo a gente controlou ele desde o início. Não fizemos um grande primeiro tempo, mas nós conversamos bastante no intervalo. Acima de tudo eu ei muita tranquilidade para eles e eles voltaram com outra atitude. Conseguimos fazer o primeiro gol, depois o segundo e nós criamos algumas situações. Eu acho que o que deu de errado, que não nos favoreceu no primeiro tempo, foi que a gente se precipitou demais. A gente queria decidir o jogo, decidir a jogada, decidir o e, decidir o cruzamento, chute, muito rápido. Então no segundo tempo a gente teve um pouquinho mais de paciência, trabalhamos um pouquinho mais a bola, e aí as coisas aconteceram naturalmente.

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Um fator que contribuiu para essa ansiedade observada nos atletas do Flu foi o pênalti perdido no primeiro tempo. Em jogada de infiltração, Jhon Arias foi puxado por Nuñez dentro da área e a infração foi assinalada na revisão do VAR, gerando ainda a expulsão do adversário. Com três cobradores oficiais em campo - Ganso, Everaldo e o próprio colombiano -, a decisão de quem bateria foi dos jogadores.

A responsabilidade de abrir o placar ficou para o centro-avante que, segundo Jhon Arias, vem treinando bem as cobranças. No entanto, o camisa 9 desperdiçou a oportunidade e parou duas vezes no goleiro Torgnascioli - no pênalti e no rebote. Na mesma linha do que falou o colombiano após a partida, Renato reforçou a autonomia dos jogadores e defendeu a escolha.

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- Eles treinam todos os dias. Então, eu tenho três, quatro batedores e falo para eles: conversem entre vocês e lá dentro do campo vocês tomam decisão. Não adianta muitas vezes eu falar para fulano bater o pênalti, porque ele pode não estar no dia dele, não estar com aquela confiança necessária para bater, mas como que ele é o batedor, ele vai lá. Pode bater e fazer, como ele pode errar. Então, no momento que o jogador se sente seguro, com confiança, lá dentro do campo, desses três, quatro, eles tomam a decisão entre eles. Não foi o primeiro jogador que errou o pênalti e não vai ser o último. Acontece, ele não errou de propósito. Ele tentou fazer, infelizmente o goleiro foi mais feliz do que ele.

Renato reconhece problemas mas reforça confiança no elenco do Fluminense
Everaldo lamenta chance perdida em Fluminense x Unión Española (Foto: Jorge Rodrigues/AGIF)

Críticas e vaias da torcida do Fluminense

Um clima de impaciência se instaurou na arquibancada tricolor há algumas semanas, especialmente depois dos resultados negativos na Sul-Americana e tropeços no Brasileirão. Não apenas pelos placares, mas também pelo desempenho em campo, marcado por oscilações, pela ineficiêcia do ataque, decisões erradas no último terço e falhas defensivas.

Na partida contra o Unión Española, dois jogadores fortemente criticados foram o atacante Everaldo e o zagueiro Freytes, que errou muitos es e ou insegurança dentro das quatro linhas. As atuações - e a penalidade desperdiçada - foram motivo de sonoras vaias ainda no primeiro tempo e também no intervalo. Sobre a situação, Renato criticou a atitude da torcida e explicou como pode ajudar os atletas a superarem o momento.

- Então, o que eu procuro fazer é ar, acima de tudo, confiança para esse tipo de jogador. Ele tem que saber que ele tem a confiança do técnico. E procurar sempre corrigir ele nos defeitos, para que ele possa melhorar a cada partida. Sobre o Freytes e o Everaldo: o problema é que, começa o jogo com cinco, seis minutos, tem torcedores que vêm descarregar aqui no Maracanã a raiva ou algum problema particular em cima do jogador. Com cinco minutos de jogo, alguns torcedores vaiando. Eu entendo que é muito perigoso você trabalhar num clube em ano de eleição. Porque mesmo ganhando, você não vai agradar todo mundo. Mas o que a gente tem que fazer é continuar trabalhando. Tem que continuar corrigindo os jogadores, que eu tenho feito. Tem que ar confiança pra eles, mesmo os que estão bem. Foi o que ei hoje no intervalo do jogo.

- Agora, muitas vezes para o torcedor, o jogador não está bem. Pra mim não é que ele não esteja bem. Ele pode não estar rendendo tanto quanto esperado, entendeu? Mas é com esse grupo aí que eu confio totalmente, eu tenho toda a minha confiança. Nós estamos a um o de armos pra próxima fase da Copa do Brasil, em quinto lugar no Brasileiro, e nós somos os melhores brasileiros na Sul-Americana. Se esse pacote não está bom, aí vai ficar difícil. - concluiu o treinador.

Veja mais falas de Renato após o jogo do Fluminense

Keno ou Canobbio?

Eles têm características diferentes. O Canobbio é mais tático, o Keno é o único jogador que eu tenho no plantel que tem um pra um, o cara que quebra as linhas. Por isso que ele entrou hoje. Ele já tinha sido utilizado em um jogo aqui que ele fez, inclusive o gol aqui, aí ele machucou. Aí ele está voltando agora. Muitas vezes a gente poupa um ou outro jogador que eu tenho as informações e tem que segurar porque senão vai estourar. Então ele machucou, ele está voltando agora. Não serve só para os dois, serve para todo mundo. Ninguém tem cadeira cativa. Eu preciso de todos eles, é o que eu falo. Estejam preparados. Qualquer um pode começar o jogo, se não começar, vai entrar no intervalo do jogo, logo no início, logo no segundo tempo. Eu tenho grupo, eu não tenho time. E eu confio em todos eles. Eles, no bom sentido, que briguem pela posição, mas muitas vezes mesmo o cara bem, o cara não pode jogar no próximo jogo, ele está muito desgastado. Se ele entrar em campo ele vai querer jogar, foi o caso do Thiago Silva, ele queria jogar hoje e falei que não. Veio depois de uma parada longa, está voltando agora, jogou muito bem lá contra o Atlético Mineiro, uma grama sintética. Eu falei 'Thiago, você não é uma criança, então se guarda. Segura pra você estar inteiro pro domingo'. Se ele entrar, ele vai ter outra lesão, como o Bernal, principalmente voltando depois do jogo corrido daquele, pegado como foi contra o Atlético Mineiro na grama sintética.

Alternativas dentro do elenco do Fluminense e Renato Augusto de atacante

- Muitas vezes o jogador da posição não está tão bem no jogo, mas eu prefiro deixá-lo porque ele é da posição, se não eu preciso improvisar. Eu tenho treinado desde que eu cheguei o Renato Augusto de atacante, para uma emergência, porque o Cano machucou. Ele tem treinado bem, mas hoje se sentiu mal. É o que eu falo: vocês não são culpados, vocês não têm as informações, eu tenho. Ele se sentiu muito mal no aquecimento e antes de começar a partida, tomou remédio, foi pro banco, estava com uma ânsia de vômito muito grande, ando mal o tempo todo. Então, era um jogador que eu poderia colocar porque ele vem treinando e treinando bem.

-Então poderia colocar o Serna por ali, mas aí eu resolvi colocá-lo aberto, coloquei o Arias por dentro para a gente ter velocidade dos dois lados. Então o treinador pensa em tudo. O treinador vai errar, eu acho que vou errar, eu sou ser humano. Mas hoje eu faria tudo de novo. Eu não sou perfeito, não tem treinador perfeito. Muitas vezes a gente vai fazer o certo e muita gente vai achar que está errado. Eu sou pago para pensar, pra tomar as decisões em dois, três segundos. É difícil pro treinador, não vou agradar todo mundo, mas eu procuro sempre fazer o que é melhor pro time. Às vezes o torcedor questiona porque que tirou o fulano, colocou o ciclano... Porque eu conheço o jogador, eu tenho as informações se ele está ando mal, se não está, se está machucado, se está sentindo uma lesão. O Keno, por exemplo, saiu porque ele pediu pra sair. Entrou no início, sentiu desconforto no final do jogo fez sinal que queria sair, depois ele pediu até pra continuar, mas eu tirei por precaução pra não perder mais um jogador.

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