Preso, Edison Brittes se pronuncia sobre morte de Daniel, ex-São Paulo
Crime aconteceu em outubro de 2018

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Edison Luiz Brittes Júnior, condenado a 42 anos de prisão pelo assassinato do jogador Daniel, acusou a própria ex-esposa Cristiana Brittes de ser a mandante do crime. A declaração foi feita em entrevista à TV Record nesta quinta-feira (29). O assassinato ocorreu em 27 de outubro de 2018, em São José dos Pinhais, Paraná.
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O crime aconteceu durante as comemorações do aniversário de 18 anos de Allana, filha do casal. Edison, conhecido como "Juninho Riqueza", afirmou que pretendia apenas espancar Daniel e abandoná-lo nu na rua. Segundo ele, ao ar pela sala com o jogador, Cristiana teria dito: "Não mata aqui, não mata esse cara aqui dentro da nossa casa. Mata lá na rua".
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O condenado relatou que colocou Daniel em um carro com ajuda do primo e do genro, dirigindo até a mata onde consumou o assassinato. Durante o trajeto, teria recebido mensagens e fotos enviadas por Cristiana, antiga esposa.
- Vejo essas fotos e logo uma mensagem de voz. Ela tava com as fotos, mandou para mim. Eu vejo essas fotos e logo uma mensagem de voz junto. A Cristiana reafirmando o que ela tinha falado para mim lá atrás: 'Mata. Olha aí o que ele fez, ó. Mata - disse o rapaz em entrevista a Record TV.
Edison declarou que decidiu fazer estas revelações após sete anos preso porque queria proteger Cristiana anteriormente. Com o divórcio finalizado, ela não faz mais parte do seu "rol de proteção".
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- Não consigo entender como o autor está preso e condenado e a mandante foi absolvida. Estou pagando e caro. Tiraram tudo de mim. Cada um tem que pagar pelo seu crime. É justo. Estou preso, cometi um crime. Tenho que pagar pelo meu crime. Porém, hoje é o dia de todo mundo comer o que está no prato - contou.
Cristiana Brittes foi absolvida pela Justiça em 2024, após ter sido inicialmente condenada a 6 meses de prisão e 1 ano de reclusão em regime aberto. Edison afirmou que agiu "sob forte emoção" na hora do assassinato.
O assassinato
Daniel, que tinha 24 anos e jogava pelo São Bento (SP), foi encontrado morto em uma área de mata, parcialmente degolado e com o órgão genital cortado, conforme informações da polícia. O atleta teve agens por times como São Paulo e Coritiba.
Em uma primeira versão inicial à polícia, Edison havia alegado que matou Daniel por tê-lo flagrado tentando estuprar sua esposa. A versão foi descartada pela investigação da Polícia Civil logo no início.
O assassinato aconteceu após a festa de 18 anos de Allana, filha do casal. A família tinha ido à uma casa noturna na noite de 26 de outubro, e depois, já no dia 27, retornaram para a própria casa, onde tudo aconteceu. Antes de ser assassinado, o jogador compartilhou uma foto deitado ao lado de Cristiana pelas redes sociais com amigos.

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