‘Sem brilho’ e ‘problema sério’; jornais internacionais repercutem estreia de Ancelotti
Italiano estreou no comando da Seleção

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A estreia de Ancelotti pela Seleção Brasileira atraiu os olhares de todo o mundo para a partida contra o Equador, pelas Eliminatórias, nesta quinta-feira (6). O resultado final, empate em 0 a 0, virou análise de jornalistas mundo a fora. Confira a repercussão em alguns dos principais jornais internacionais.
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"Quando Carlo Ancelotti disse “sim” ao comando da Seleção Brasileira, talvez ainda tivesse na memória a Copa do Mundo de 1994, na qual foi auxiliar de Arrigo Sacchi. Ou aquele famoso comercial em que Romário, Ronaldo, Denílson e Roberto Carlos brincavam em um aeroporto ao som de Mas que nada. Mas o que tem em mãos hoje é uma imitação daquele Brasil — sem açúcar, sem jogo bonito, sem nada que se aproxime disso. Uma sombra do que já foi."


"Ancelotti tem um problema sério. Novo ciclo, mas com a mesma cara de sempre. Nem Carlo Ancelotti conseguiu operar um milagre em sua primeira partida à frente da Seleção Brasileira. A equipe, que foi a Guayaquil enfrentar o Equador diante de um estádio lotado, não conseguiu superar o time comandado por Sebastián Beccacece. A seleção equatoriana, que deu as boas-vindas ao técnico italiano no futebol sul-americano, chegou ao seu oitavo jogo sem derrota nas Eliminatórias."

"Ancelotti apostou em uma equipe mais solidária, mas que voltou a jogar sem brilho. Em uma partida fraca, arrancou um empate em Guayaquil."
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Como foi a estreia de Ancelotti em Equador x Brasil
Diante do Equador, o Brasil de Carlo Ancelotti demonstrou que será um time sobretudo solidário. Porque, mesmo que o treinador tenha optado por colocar Estêvão entre os 11 iniciais, a joia brasileira ou a maior parte do primeiro tempo fazendo o que Richarlison, Gerson, Bruno Guimarães e qualquer outro em campo fazia: voltar para ajudar a marcar e a recuperar a bola.
O time também mostrou que se encaminha para ter um padrão de jogo, com recomposição rápida e ataques com es em profundidade. Mas, em Guayaquil, isso ainda ficou mais na intenção do que efetivamente na prática. Erros de e foram comuns, em especial nos primeiros 45 minutos. Algo que não se deveria considerar normal numa Seleção Brasileira, mas razoavelmente compreensível se for levado em conta que foram apenas três treinos de um time muito modificado em relação ao que vinha jogando nas Eliminatórias.
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Nesse contexto, o Brasil de Ancelotti fez 46 minutos de poucas chances de gol. Vini Jr teve lampejos pela extrema esquerda do campo, Richarlison pecou na última bola e Estêvão careceu de força física para levar mais perigo.
O jogo voltou do intervalo com o Equador controlando as ações de jogo, mas, assim como acontecera no primeiro tempo, sem exercer qualquer tipo de pressão. Ao Brasil, coube nos primeiros 20 minutos se defender com paciência e tentar achar um gol em contragolpe. Sem sucesso.
goleiro Alisson. E ficou por isso mesmo.
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Ancelotti tentou dar um novo rumo ao time colocando Matheus Cunha e Gabriel Martinelli nas vagas de Richarlison e Estêvão. A partir daí, o Brasil ou a ser um pouco mais incisivo, mas o Equador se manteve senhor do jogo. O time da casa chegou a finalizar três vezes com perigo, mas parou nas mãos de um concentrado goleiro Alisson. E ficou por isso mesmo.
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