Tironi no Lance!: Na primeira impressão, Ancelotti tratou Neymar como um ‘normal’
Astro não foi convocado para a Seleção Brasileira

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Carlo Ancelotti foi apresentado oficialmente nesta segunda-feira como novo técnico da Seleção Brasileira em um momento histórico para a história da lendária camisa amarela.
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Em seguida, ele fez a sua primeira convocação para os jogos das Eliminatórias contra Equador e Paraguai. A expectativa por um nome específico era enorme. E o nome não apareceu. Neymar ficou fora do grupo.
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Ancelotti evidentemente foi perguntado sobre o jogador. Não sobre a ausência compreensível, afinal ele vem de mais uma contusão. Mas sobre seu aproveitamento futuramente.
O italiano tem um livro chamado “Liderança Tranquila”, lançado no Brasil pela editora Grande Área. A resposta que o treinador deu sobre Neymar foi exatamente a de um líder tranquilo. De forma firme e madura falou que conta com o jogador. Inclusive telefonou para ele na manhã da convocação não para explicar a ausência, mas para falar dos planos futuros que tem para o maior astro brasileiro dos últimos dez anos.
Se a gente voltar um pouco na história recente e pegar os últimos treinadores que trabalharam na Seleção, a diferença de relação com Neymar é gritante.

Tite durante seis anos foi permissivo com a intromissão do pai do jogador no ambiente da Seleção, transformou Neymar no centro de tudo e tentou fazer um time em volta dele. Mais do que isso, o tempo todo blindou o jogador até de entrevistas coletivas.
Fernando Diniz, que ocupou o cargo de maneira interina disse que trabalharia para que Neymar conquistasse sua primeira copa do mundo e disse que ele é um talento que tinha de ser aproveitado sempre.
Dorival Júnior foi na mesma linha dizendo que esperava pela recuperação do jogador para que ele fosse o líder do time na busca pelo hexa.
Ancelotti não fez nada disso. Reconheceu a importância de Neymar e aguarda sua recuperação. Sem promessas, sem superlativos. Foi a forma mais normal que um treinador lidou com o jogador desde que ele surgiu para o futebol.
Ainda não sabemos como esta relação vai se desenvolver daqui para adiante. Mas a primeira impressão foi boa. Ser tratado como um normal e não como o dono da Seleção, pode ser o caminho para que ele mesmo brilhe e ajude a Seleção.
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Eduardo Tironi escreve sua coluna no Lance às terças e sextas-feiras. Confira abaixo mais publicações do colunista:
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