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João Fonseca prevê duelo muito difícil na estreia de Roland Garros

Número 1 do Brasil elogia polonês Hubert Hurkacz, ex-top 6 e atual 31º

João Fonseca em treino em Roland Garros (Getty Images)
imagem cameraJoão Fonseca em treino em Roland Garros (Getty Images)
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Gustavo Loio
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 24/05/2025
10:17
Atualizado há 2 minutos

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João Fonseca prevê uma estreia muito difícil em Roland Garros. Aos 18 anos, o número 1 do Brasil e 65º do mundo vai enfrentar, em confronto inédito, o polonês Hubert Hurkacz, 31º do planeta e ex-6º, semifinalista de Wimbledon, em 2021, e campeão de dois Masters 1000 na carreira. O duelo deve ser na segunda (26) ou na terça-feira (27).

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- O jogo contra o Hurkacz vai ser bem difícil, um jogador com quem eu nunca treinei. Vai ser uma experiência nova. Um jogador que é experiente no tour. Não é a melhor superfície dele, mas, do mesmo jeito, ele é um jogador top 30, já foi top 10, então vai ser muito difícil.

Roland Garros foi o primeiro Slam de João Fonseca como juvenil

Roland Garros traz ótimas recordações a João Fonseca, pupilo do técnico Guilherme Teixeira:

— É sempre bom Paris, foi o meu primeiro Grand Slam, como juvenil. Então, eu acho esse torneio maravilhoso. Acho o mais tradicional, mais bonito, pelo saibro, porque como eu já disse, eu nasci no saibro e porque eu gosto do saibro, eu acho lindo. E Paris é diferente, realmente é diferente, e não é que eu não gosto de falar sobre a pressão. Só acho que eu tenho que evitar, não preciso ficar também pensando sobre isso o tempo inteiro, e sim no que eu tenho que fazer, trabalhar, melhorar, evoluir.

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Abaixo, outros momentos da coletiva com o número 1 do Brasil em Roland Garros, na sexta-feira (23):

Centro das atenções tão novo

— Estou apenas aproveitando minha vida profissional. Estou alcançando coisas boas. Sou jovem, então estou aprendendo toda semana. Como eu lido? Vou dar o meu melhor. Tento focar na minha rotina, no que preciso fazer. Foco nas pessoas boas ao meu lado, me ajudando a conquistar coisas boas. Estou aprendendo toda semana como me adaptar. As coisas estão seguindo seu próprio caminho. Apenas foco nas minhas rotinas e jogo no meu tempo.

Aprendizados do Aberto da Austrália

— Acho que foi o maior estádio em que já joguei. O Rublev o primeiro jogador top 10 que enfrentei. A torcida era enorme. Aprendi como jogar nesses estádios. Foi uma experiência para mim, minha primeira chave principal. Depois da Austrália, muita coisa mudou. Agora estou um pouco mais experiente nesse tipo de circunstância.

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Confiança neste momento

— Estou me sentindo bem. Tendo bons treinos, ganhando sets contra jogadores muito bons. Estou entendendo que o tênis é um esporte. Como qualquer outro esporte, você tem altos e baixos. Você não vai ficar no topo o tempo todo. Às vezes você não está muito confiante. Precisa lidar. Ao mesmo tempo, estou me sentindo muito confiante. Estou jogando muito bem. É minha primeira vez aqui. É outra experiência. Como disse, quero aprender toda semana.

Superfície preferida

— Como nasci no saibro, eu diria saibro. Mas depois do ano ado joguei muito mais à quadra dura. Joguei sete meses na dura direto. Estou meio que mais adaptado à quadra dura também. Mas a superfície que quero jogar melhor é a grama. Então é meio que uma mistura.

João Fonseca em treino em Roland Garros (Getty Images)

Diferença entre o saibro e a quadra dura

— Não sei. Na verdade não sei, porque joguei bem no saibro. Joguei uma semana que ganhei, em Buenos Aires. Mudei para a dura de novo. E depois mudei para o saibro novamente. Senti que minha cabeça, no início do torneio de saibro, ainda estava mais na quadra dura. Estava jogando no saibro como precisava jogar na dura. Minha cabeça estava misturando um pouco. E agora estou me adaptando um pouco mais.

Protegido contra a pressão

— Como já disse em outras entrevistas, eu acho que é importante para mim agora, agora que eu estou jovem, em evolução, estar com pessoas boas que te ajudam a fortalecer, que tenham o mesmo objetivo de crescer. E eles estarem me protegendo de expectativas, de pessoas falando muito, eu acho que é muito bom. Eu tenho a mesma visão: quanto mais eu estiver focado no meu tênis, no que eu tenho que fazer nas minhas rotinas, e não focado na mídia, nas expectativas que as pessoas falam, nas comparações, acho que o meu tênis vai melhorar e eu vou ter uma carreira mais bem-sucedida.

Derrotas em Roma e Madri e a saudade da família

— Eu sempre fui um garoto que senti falta da família, em longos períodos. Ainda mais a gente que é da América do Sul, a gente tem dificuldade, porque a gente tem que vir para a Europa, ou para os Estados Unidos, já é mudança de fuso e horas de voo. Então eu tenho que ficar realmente mais semanas aqui, depois voltar, e quando volto, tenho pelo menos uma semana.

- Sobre as giras no saibro: como eu já disse antes, o tenista, como qualquer outro atleta, tem altos e baixos. Acho que não era nenhum momento em que eu estava com falta de confiança. Este ano é um momento em que eu estou em evolução, obviamente, mas eu estou aprendendo ainda como lidar com essa pressão toda. Acho que cada vez mais eu estou entendendo como lidar, como enfrentar, e como jogar esses jogos difíceis, porque agora nesse nível, nesses torneios grandes, não vai vir um jogo fácil, e a gente sabe disso. Então todo jogo tem que ir com tudo. Essa semana agora, que eu estive no Rio, foi um pouco para refletir, e eu já estou me sentindo bem melhor dentro de quadra, mais à vontade, mais feliz e mais confiante também.

Polonês Hubert Hurkacz na derrota para o americano Tommy Paul em Roma (Foto: Piero CRUCIATTI / AFP)
Polonês Hubert Hurkacz na derrota para o americano Tommy Paul em Roma (Foto: Piero CRUCIATTI / AFP)





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