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Algoz do Flamengo na Libertadores, América-MEX pode reencontrar Rubro-Negro no Mundial

Equipe mexicana enfrenta o Los Angeles FC por uma vaga no grupo do Flamengo no Mundial

Álex Zendejas comemora gol pelo América do México
imagem cameraÁlex Zendejas comemora gol pelo América do México (Foto: Reprodução / X)
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Pedro Cobalea Neves
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 14/05/2025
15:23

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O Club América está a um jogo de reencontrar o Flamengo em uma competição internacional. A tradicional equipe mexicana enfrenta o Los Angeles FC, dos Estados Unidos, em junho, em duelo que vale uma vaga no grupo do Rubro-Negro no Mundial de Clubes da FIFA. Para o torcedor do clube carioca, o possível confronto pode trazer más lembranças: em 2008, pela Libertadores, o América eliminou o Flamengo no Maracanã, vencendo por 3 a 0 após perder o jogo de ida no México por 4 a 2. Naquela noite, o paraguaio Salvador Cabañas foi o grande destaque, marcando dois gols.

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Para entender melhor o momento atual da equipe mexicana, o Lance! ouviu o jornalista Gibran Araige, que cobre o futebol mexicano.

Estilo flexível e ofensivo

De acordo com Gibran, o América vive um grande momento e conta com um estilo de jogo bastante versátil. O técnico André Jardine, ex-São Paulo e campeão olímpico com a Seleção Brasileira, tem como característica principal a flexibilidade tática: alterna entre uma linha de cinco ou quatro defensores com naturalidade, o que torna a equipe imprevisível para os adversários. Apesar da preocupação defensiva, o time sempre busca ser protagonista nas partidas e atuar de forma ofensiva.

Defesa sólida e valores individuais

A solidez defensiva é um dos pontos fortes do América, que tem em Luis Ángel Malagón o melhor goleiro do México na atualidade. O setor ofensivo também chama atenção com jogadores decisivos como Álvaro Fidalgo, Brian Rodríguez, Alejandro Zendejas e Henry Martín — todos capazes de mudar o rumo de um jogo com ações individuais.

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Brian Rodríguez
Brian Rodríguez é um dos destaques do América e é constantemente convocado para a seleção do Uruguai (Foto: Reprodução)

O ponto mais vulnerável da equipe, segundo Gibran, está na lateral-esquerda, onde Cristian Borja e Cristian Calderón não se firmaram. Além disso, as lesões frequentes têm atrapalhado a regularidade da equipe ao longo da temporada.

Tricampeão mexicano e candidato ao tetra

O Club América é o atual tricampeão do futebol mexicano, e segundo o jornalista, vive um dos melhores momentos de sua história. Hoje, é considerado o clube mais forte do país e chega às semifinais da Liguilla, fase mata-mata da Liga MX, como um dos favoritos ao tetracampeonato nacional.

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Gibran destaca três nomes como os pilares do elenco atual: Malagón, no gol, Álvaro Fidalgo, que dita o ritmo no meio-campo, e Alejandro Zendejas, pela criatividade ofensiva.

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Mundial valorizado no México

O novo formato do Mundial de Clubes é visto com grande prestígio no México, especialmente por ser a primeira edição da história com 32 clubes. Para o América, disputar a competição é quase uma obrigação, já que o clube é considerado um dos maiores da CONCACAF.

Internamente, o confronto contra o Los Angeles FC é tratado como uma grande chance de representar o futebol mexicano e fazer história na competição. E um possível reencontro com o Flamengo certamente adiciona ainda mais peso ao desafio.

Clube de massa e paixão nacional

A torcida do Club América é considerada a maior do México. O clube costuma dividir opiniões com a máxima: “Ao América, você ama ou odeia”, lema adaptado em campanhas oficiais para “Me odeie mais”, que reflete bem o tamanho da paixão que o time desperta.

O América lidera as pesquisas como clube mais popular do país e é visto como símbolo do futebol mexicano, com forte presença midiática e cultural.

Brasileiro no comando

Desde que chegou ao América em 2023, André Jardine já entrou para a história do clube. Em 110 jogos no comando, conquistou 62 vitórias, 27 empates e 21 derrotas. Venceu o Campeonato Mexicano uma vez, além de faturar o título do Apertura (primeiro turno do Campeonato Mexicano) em duas oportunidades e o Clausura (segundo turno) uma vez.

Gibran não poupa elogios ao treinador brasileiro, que também teve agem destacada pelo Atlético San Luis, chamando a atenção da diretoria do América.

- Hoje, ele é um técnico histórico no clube e segue escrevendo seu nome com letras douradas - revela o jornalista.

André Jardine
André Jardine comemora gol com os jogadores do América (Foto: Divulgação)

Revanche à vista?

Caso conquiste a vaga diante do Los Angeles, o América voltará a cruzar o caminho do Flamengo em uma competição oficial após 16 anos. Em 2008, nas duas vezes que se enfrentaram (confronto de ida e volta), os mexicanos surpreenderam com uma vitória histórica no Maracanã e eliminaram o Rubro-Negro da Libertadores. Agora, o palco pode ser o Mundial de Clubes, e o enredo, quem sabe, diferente.

O atacante paraguiao Cabañas venceu o Rei da América em 2007, quando estava no América (Foto: AFP)

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