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‘Não deixo que ninguém fale mal do Saldanha’, diz Dadá Maravilha, pivô de polêmica antes do Mundial de 70

No especial 'LANCE! na Copa de 1970', atacante aponta o que crê que pesou para o presidente Médici 'pedir' sua convocação e se garante: 'Dadá é máquina de fazer gols'

Dadá Maravilha - Copa 1970
imagem camera'A Romênia começou a cruzar bolas para a área da Seleção. Aí alguém me disse: 'Dadá, se você estivesse lá, já tinha feito quatro gols (risos)', diz o jogador, que estava no banco no triunfo brasileiro por 3 a 2 (Foto: Reprodução)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 10/06/2020
14:53
Atualizado em 11/06/2020
07:35

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- Dadá não é perna de pau, é uma máquina de fazer gols.

A irreverente frase é utilizada por Dadá Maravilha para justificar tanto sua convocação para a Seleção de 1970 quanto para o fato de seu nome ter ficado envolvido em um dos episódios mais controversos em torno da disputa daquele Mundial. O país convivia com uma Ditadura Militar desde 1964. Afeito acompanhar jogos de futebol em estádios, o então presidente da República, Emílio Garrastazu Médici, explicitou em março daquele ano seu desejo de ver o atacante do Atlético-MG na lista de convocados para o torneio no México.

Técnico do escrete brasileiro, João Saldanha rebateu com "o presidente escala o seu ministério e eu escalo a Seleção". Porém, após maus resultados do Brasil como o revés por 2 a 1 para a Argentina e o empate em 1 a 1 com o Bangu, Saldanha (comunista e filiado ao PCB em plenos "anos de chumbo" e que também vinha tendo atritos com alguns integrantes da comissão técnica brasileira) foi demitido e substituído por Zagallo. O novo comandante seguiu a preparação rumo ao Mundial tendo Dadá entre os seus escolhidos. 

No especial "LANCE! na Copa de 70", o "Peito de Aço" (que não entrou em campo durante o torneio) detalha como se sentiu em meio ao "fogo cruzado" em plena Ditadura Militar, recorda-se de momentos curiosos no dia a dia do Mundial e não esconde seu orgulho de estar eternizado entre aquela que define como a "Seleção mais fantástica de todos os tempos".

Montagem - João Saldanha e Emilio Garrastazu Médici
'O presidente escala o Ministério e eu escalo a Seleção', disse João Saldanha a Emílio Garrastazu Médici, presidente marcado pelos 'anos de chumbo' da Ditadura (Foto: Arquivo LANCE!; Divulgação)

LANCE!: A poucos meses do início da Copa do Mundo, seu nome foi envolvido em uma polêmica entre o então técnico da Seleção, João Saldanha, e o presidente Emílio Garrastazu Médici. Como foi lidar com esta situação?

Dadá Maravilha: Na verdade, aquilo tudo me surpreendeu. Chegaram para mim e disseram: "o Saldanha está falando mal de você". Mas em momento algum fiquei preocupado comigo em relação à qualidade técnica, à superioridade técnica. Procurava fazer o meu trabalho. O maior cabeceador todo mundo sabe que é o Dadá. E se falarem que existe alguém melhor, eu processo! O Saldanha dizia que tinham dez jogadores melhores que eu. Só respondi o seguinte: "essa é a opinião dele, acho que melhor que Dadá, só Jesus Cristo!". 

L!: Por que você acha que chamou atenção do Médici" flex flex-col mx-auto mb-8 font-krub ">

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