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Internacional tem uma lesão muscular a cada 3,3 jogos

Oito atletas – um deles duas vezes – já ficaram afastados com problemas

Enner Valencia se lesionou em Atlético Nacional x Internacional (Foto: Jaime Saldarriaga/AFP)
imagem cameraEnner Valencia sente a coxa esquerda contra o Atlético Nacional (Foto: Jaime Saldarriaga/AFP)
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Roberto Jardim
Porto Alegre (RS)
Dia 27/05/2025
08:00
Atualizado em 27/05/2025
08:16

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Aos 20 minutos do empate em 1 a 1 com o Sport, o atacante Ricardo Mathias caiu em campo. Ao ser atendido pelo médico, o guri de 18 anos fez um sinal claro, algum músculo – provavelmente o adutor da coxa esquerda – havia rompido. Com esse caso, se confirmado, são oito atletas afastados, um deles duas vezes, desde fevereiro por questões musculares. Ou seja, o Internacional tem uma lesão muscular a cada 3,3 jogos.

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O cenário é provocado por uma junção de fatores, que vão do calendário à forma de jogar do time, ando pelas características dos jogadores.

A lista dos lesionados

A primeira lesão muscular registrada no ano foi em fevereiro, semanas após o começo da temporada. O garoto Luis Otávio, de 18 anos, sentiu a coxa esquerda nos treinos. A mais recente Mathias, no domingo (25). Entre eles, Rafael Borré se machucou duas vezes – e está próximo de retornar, provavelmente estará à disposição para quarta-feira (28), quando o Alvirrubro recebe o Bahia.

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DataAtleta/idadePosiçãoLocalGrauMinutagem

5/2

Luis Otávio, 18

Volante

Coxa esquerda

1

57'

12/2

Wesley, 26

Atacante

Coxa esquerda

2

433'

15/2

Rafael Borré

Atacante

Coxa direita

2

601'

16/3

Victor Gabriel, 21

Zagueiro

Coxa esquerda

2

1.028'

3/4

Juninho, 30

Zagueiro

Coxa esquerda

1

162'

10/4

Carbonero, 25

Atacante

Coxa esquerda

2

790'

26/4

Rafael Borré, 29

Atacante

Coxa direita

2

363'

8/5

Enner Valencia, 35

Atacante

Coxa esquerda

2

1.492'

25/5

Ricardo Mathias, 18

Atacante

Coxa esquerda

Ainda não diagnosticado

583'

Calendário é o culpado para Roger

Após a vitória de 2 a 0 sobre o Nacional-URU, em Montevidéu, o técnico Roger Machado foi questionado sobre as lesões. E comentou:

– Para mim está muito claro. Há alguns anos, já, o mês de maio é muito duro para os clubes que disputam três competições. Não é o acaso. Essas lesões não são ao acaso. Elas são óbvias. Tu disputares 20 jogos com intervalo de três dias sem descanso é obvio que o jogador vai machucar.

O preparador físico e consultor esportivo Elio Carravetta, que trabalhou 25 anos no Beira-Rio, corrobora:

– Esse período do ano, em que se acumulam as competições, é um período que mais ocorre lesões. Às vezes tu tens um aumento maior num momento, menor no outro momento. É uma questão normal.

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E acrescenta:

– Lesões do futebol vão existir. E existir cada vez mais. Não é privilégio do Inter. Elas sempre vão depender de uma série de fatores, como as características e idade dos jogadores, as viagens mais longas e o clima, no caso dos times do Rio Grande do Sul, o período do ano.

Sobre as viagens, da abertura do Brasileirão, em 29 de abril, até a décima rodada, no domingo (26), o Inter viajou mais de 44 mil km – ou mais que uma volta em torno da Terra.

Atacantes são maioria

Vale perceber que dos oito lesionados, cinco são atacantes – Enner Valencia, Johan Carbonero, Rafael Borré, Ricardo Mathias e Wesley. Isso se explica pelo tipo de futebol apresentado pelo Inter e pelas características do atleta, de acordo com Carravetta.

– O Inter é um time que joga com intensidade, treina em intensidade – observa, assinalando que, no Alvirrubro, os atletas do ataque ajudam na marcação e isso é mais um fator.

Segundo o preparador, até o emocional influencia:

– O homem é um todo. Quando tu estás muito, muito motivado, tu não medes esforço e podes te lesionar.

Ricardo Mathias, atacante do Internacional
Ricardo Mathias faz sinal de que o músculo abriu (Foto: Reprodução)

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