Carpini alfineta técnico do Santos e aponta necessidade de reforços no Vitória
Rubro-Negro perde e se complica no Brasileirão

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Em confronto direto na luta contra a zona de rebaixamento, o Vitória perdeu para o Santos por 1 a 0, no Barradão, e se complicou no Campeonato Brasileiro. O gol marcado por Guilherme no primeiro tempo foi o suficiente para o Peixe, que viu o time mandante com dificuldades para reagir. Com o resultado, o Rubro-Negro estacionou na 17ª posição, com nove pontos, enquanto o time paulista chegou à 18ª colocação, com oito.
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Durante a entrevista coletiva, Thiago Carpini foi perguntado sobre a fala do técnico Cléber Xavier, que viu o Santos controlar o Vitória na partida. Em resposta, o treinador rubro-negro alfinetou o comandante do Peixe e teve uma visão oposta em relação ao confronto.
- Sobre a opinião do Xavier, eu respeito. Quem ganha fala o que quer. Não acho meu time previsível. Ele veio aqui e achou um gol, pode contar a história como quiser. Com certeza ele estudou, tem seus méritos, mas eu não vi a coletiva, não sei exatamente o que ele falou. Se falou, respeito a opinião. Mas quem vence, conta uma história bonita. Se fosse diferente ele estaria dando explicação. Se aconteceu, acho que um pouco de respeito vai bem.
Na minha opinião jogamos melhor que o Santos, mas sofremos um gol recorrente, que já tínhamos sofrido contra o Vasco. Um confronto muito direto em que era importante vencer em casa, mas não aconteceu".
Thiago Carpini
Blindagem do elenco e reforços para o Vitória

O fator que mais chamou a atenção no Vitória antes da bola rolar contra o Santos foi a opção de Carpini por escalar o volante Baralhas na lateral direita, na vaga que seria de Claudinho, jogador da posição. Mas o jovem lateral de 23 anos era alvo de críticas da torcida, principalmente após erros no Ba-Vi, o que motivou Carpini a preservá-lo no banco de reservas durante toda a partida.
- O que eu quero é extrair o melhor dos atletas, quero recuperar o Claudinho. É um jovem, primeira vez que sai do interior de Criciúma. Ele foi decisivo contra o Cerro e ficou no alvo a semana toda. Então entendi que era o momento de preservar ele um pouco. É um jogador em final de formação, então não era o momento de jogar ele na arena para os leões. Prefiro ser chamado de burro do que ter que falar sobre tudo que acontece no nosso dia a dia. Ele tem 23 anos, é um jovem, vai melhorar - avaliou o treinador.
O técnico também falou da necessidade de reforços para a segunda metade do ano e afirmou que precisa de atletas que elevem o nível da equipe.
- Existe a necessidade de pelo menos umas quatro peças. A gente já conversou sobre isso, temos monitorado o mercado. Mas daí a ter esses jogadores já para o início da janela entram outras questões, entra o dinheiro. O Vitória faz tudo com muita responsabilidade. É uma janela interessante, mas difícil de se movimentar. A gente precisa de situações pontuais que elevem nosso nível. A gente já foi muito criticado por atletas que foram contratados esse ano, mas tivemos que trazer muitos jogadores porque ainda não podemos começar a temporada com a base - completou Carpini.
Agora o Vitória deixa a partida contra o Santos para trás e volta as atenções para a Sul-Americana. Às 21h30 desta quarta-feira (horário de Brasília), o Rubro-Negro joga contra a Universidad Católica (EQU) em Quito, pela última rodada da fase de grupos. O time baiano depende apenas de si para garantir vaga nos play-offs da competição continental.
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